terça-feira, 2 de novembro de 2010

Hoje, independente do dia que seja, é o dia em que se deve fazer com que a vida valha a pena.
É o dia que deve ser aproveitado como se fosse o seu último dia de vida.
Espera, se eu soubesse que esse seria meu último dia de vida, eu não aproveitaria-o fazendo loucuras como todas as pessoas que são questionadas quanto ao que fariam em seu último dia fariam.
Porque eu já tive 17 anos para fazer as coisas que me deram vontade ou que fariam sentido para mim.
Nostalgia, coisa que me irrita. A vida é o que eu quis que ela fosse ou ainda o que o resto do mundo permitiu que ela fosse. Como já afirmado, não me arrependo de nada do que fiz, talvez até nem mesmo do que deixei de fazer. Motivos existiram, sempre existirão, porque é exatamente o que me faz continuar vivendo, de cabeça erguida, ou não.
Se hoje fosse meu último dia de vida, eu não gastaria ele lembrando das coisas que me fizeram sorrir, das pessoas que me fizeram sorrir ou até mesmo chorar. Não me despediria de ninguém, escreveria, passaria todo o tempo sentada, sozinha, escrevendo todas as coisas que senti, que sinto, agradecendo, criticando, qualquer coisa que me desse vontade de escrever, mas apenas escrever. Não falaria com ninguém, não iria atrás de ninguém, não avisaria ninguém.
Colocaria meu fone, ouviria todas as músicas que me tocaram, mas sem sentir saudades, sem derrubar nenhuma lágrima.
As pessoas que fizeram e fazem diferença na minha vida, sabem disso. Mesmo que eu nunca tenha dito.

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